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Fazenda São João/True Type – Produção intensiva de leite em confinamento

O artigo sobre a Fazenda São João é de autoria do ReHAgro e foi extraído do site www.rehagro.com.br


A fazenda São João é assistida pela Equipe ReHAgro e utiliza o sistema de gestão IDEAGRI.

Confira o depoimento do médico veterinário responsável pela fazenda, sobre a utilização do sistema de gestão IDEAGRI:

“O sistema é revolucionário para a pecuária. As informações necessárias são obtidas rapidamente e são confiáveis. Assim, é possível melhorar muito a eficiência de trabalho nas fazendas leiteiras. Sem o IDEAGRI, buscávamos informações na fazenda, mas tínhamos dificuldade no levantamento de dados e gastávamos muitas horas de serviço com acompanhamentos paralelos.”

Paulo Henrique Martins Garcia, Médico Veterinário

Fazenda São João/True Type, Inhaúma – MG


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Imaginar uma fazenda produzindo, diariamente, cerca de 45.000 litros de leite pode ser algo bastante difícil para quem nunca teve a oportunidade de comprovar de perto. Mais ainda por ser um rebanho de vacas holandesas puras em um local de clima quente e vegetação natural de cerrado. Porém, o sonho somado à atitude deu origem à Fazenda São João. A atitude pode ser traduzida como o trabalho intenso e sério que tem sido desenvolvido no local desde a implantação do projeto, em 1997. Para quem teve a oportunidade de visitar a São João, o que fica mais claro é a maneira como todos os envolvidos na produção “vestem a camisa” do que fazem e é isso que torna possível este sonho.

Fazenda São João, hoje, está entre as maiores produtoras de leite do país.

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Plataforma de ordenha: tanques com capacidade de 20.000 litros cada um

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A história começa em 1997, com a decisão do empresário Flávio Guarani e um projeto do médico veterinário Fernando Corrêa, de se produzir leite em grande escala. Nascia aí a Fazenda São João. O primeiro passo, a partir de então, foi construir os alicerces para alcançar este objetivo: a ampliação das terras, o preparo do solo, a irrigação. Durante esse tempo, que durou cerca de três anos, a fazenda se dedicou exclusivamente à agricultura de grãos.

A fazenda foi totalmente planejada desde seu princípio. O projeto previa o tipo de sistema, as áreas destinadas a cada setor, as instalações e os equipamentos. Em 2000, havia um grande canteiro de obras e as primeiras bezerras foram adquiridas. Foram 2.000 animais e comprá-los ainda fora da idade de produção visava prevenir a introdução de doenças no rebanho. Os trabalhos, então, se concentravam na criação, sanidade e reprodução desses animais à medida que alcançavam condição para tal.

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Vista aérea da fazenda na época da construção

No início de 2002, aconteceu na fazenda o primeiro parto e foi produzido o seu primeiro litro de leite. Já em julho deste mesmo ano, a produção alcançava 30.000 litros diários. Um novo desafio estava instalado: os funcionários estavam em número suficiente apenas para atender à recria e com início dos partos, tornou-se urgente a formação da equipe responsável por cada setor de produção. O primeiro passo dado nesta época foi a contratação do atual gerente, Carlos Alberto de Carvalho, que coordenou todo o processo. A partir daí, foi produzido um plano de cargos e cada perfil era adequado a um tipo de serviço.

O desafio enfrentado neste começo fortaleceu a convicção de que o que faria a diferença seriam as pessoas. O desenvolvimento humano e técnico é algo cultivado na Fazenda São João para que o espírito de equipe também seja. A tradição de decisões baseadas em números, conhecidos por todos, envolve os funcionários nas metas a serem alcançadas. A necessidade de ter uma apuração de números eficiente e confiável foi resolvida com a implantação do sistema de gestão Ideagri. Nessa busca, cada um procura dar o melhor de si para que o sucesso seja de todos.

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Quadro de metas: apresentação do previsto e realizado, preenchido e acompanhado pelos próprios funcionários

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A Fazenda São João, localiza-se na rodovia Inhaúma- Papagaios, km-13, a 110 km de Belo Horizonte e é destinada à produção leiteira e agrícola. A produção de leite é em sistema de confinamento em free-stall e está sob responsabilidade do médico veterinário Paulo Henrique M. Garcia. A área de agricultura é dividida entre culturas de milho, aveia e feijão irrigados, localizados no pivô, tifton ferti-irrigado e cana-de-açúcar. Todos, exceto o feijão, são destinados à alimentação dos animais da própria fazenda. Sua extensão é de 1200 ha, sendo 640 destes, destinados à agricultura (320 ha irrigados), 90 ha para o rebanho, 10 ha para benfeitorias, 20 ha para a produção de composto e 232 ha para preservação ambiental.

É banhada pelo Rio São João numa extensão superior a 4 km e conta com duas nascentes de boa vazão.

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Mapa da fazenda

Missão: “Produzir leite em escala empresarial e economicamente viável, respeitando o meio-ambiente e garantindo a qualidade dos produtos oferecidos ao mercado”

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São 3.120 animais no rebanho total, sendo 1.600 vacas em lactação e cerca de 300 vacas secas. No bezerreiro existem, em média, 210 bezerras com idade entre 01 e 90 dias. No pós-casinha, são mais 190 bezerras de 3 a 5 meses e no setor de novilhas, 820 animais com idade de 05 a 25 meses.

Todos os anos a reposição é feita com 450 a 560 novilhas parindo.

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Bezerreiro em sistema de casinhas individuais

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Imediatamente após o nascimento, é feita a cura do umbigo com iodo a 10%. O procedimento é repetido 2 vezes ao dia, até o 5º dia de vida. As bezerras são identificadas com brinco que contém o número do animal de maneira crescente, de acordo com a ordem de nascimento, a data em que o animal nasceu, o nome do pai e número da mãe. A maioria dos machos são descartados com 1 dia de vida, permanecendo na fazenda apenas os que têm potencial genético superior, destinados à comercialização.

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Coto umbilical ressecado pela cura com iodo, feita utilizando recipiente sem retorno.

O colostro de todas as vacas é avaliado quanto à qualidade por meio do colostrômetro. Em seguida é armazenado no banco de colostro, de onde sai para ser oferecido às bezerras nas 2 primeiras horas de vida. A quantidade oferecida é de 4 litros e outros 4 litros em até 12 horas após o nascimento. A partir do 2º dia, são fornecidos 3 litros de leite pela manhã e 3 à tarde, até que as bezerras completem 20 dias. A partir de 20 dias são fornecidos 7 litros uma vez ao dia. Desde o 1º dia, água e concentrado são oferecidos à vontade. Para o desmame o peso mínimo esperado é de 90 kg.

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Fornecimento de concentrado para as bezerras do setor de casinhas

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Preocupação com a higiene dos utensílios no bezerreiro

Três funcionários trabalham no bezerreiro e, entre outras atividades, realizam avaliações das bezerras 2 vezes por dia para verificar se há alteração de comportamento e redução no consumo. Se houver animais que chamem a atenção, são feitos os seguintes exames:

• Aferição de temperatura
• Avaliação de coloração de vulva
• Esfregaço sanguíneo para diagnóstico de Anaplasma ou Babesia (Tristeza parasitária)
• Micro- hematócrito para mensurar anemia
• Auscultação pulmonar
• Avaliação de corrimento nasal
• Em caso de febre usa-se antibiótico parenteral e antitérmico

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Avaliação da coloração da mucosa da vulva, coleta de sangue para microhematócrito e, ao fundo, quadro com orientações do setor. Fotos: Prof. Sandra Gesteira

A principal doença no setor é a diarréia e o tratamento é feito com soro oral (4 a 6 litros por dia). Nos animais com diarréia intensa e/ou com aumento de temperatura, é feita a medicação com antibiótico parenteral.

As casinhas são as mesmas do o primeiro ao último dia de permanência no bezerreiro e o piso é de areia.

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Casinhas

No Pós-Casinha, as bezerras são divididos em lotes de 8 a 10 animais, com 3 a 5 meses de idade, monitorados por um funcionário. Nesta fase, elas são adaptadas para uma dieta total, semana a semana.

A principal doença deste setor é a Tristeza Parasitária (Babesia e Anaplasma), então, se faz o manejo de controle da Tristeza observando alterações de comportamentos e realizando os exames citados anteriormente. Além disso, são feitas duas aplicações de Imidocarb, com o intuito de prevenir a Babesiose e a Anaplasmose, aos 7 e 25 dias após achegada ao setor.

No Setor de Novilhas os animais de 5 a 25 meses, são manejados por quatro funcionários. A pesagem é feita mensalmente, verificando ganho de peso médio de 630 a 850 g/dia. A inseminação é feita com idade média de 15,6 meses, com peso médio de 353 kg e a idade média ao primeiro parto é em torno de 25,5 meses.

Com o objetivo de evitar problemas de casco utiliza-se pedilúvio 2 a 3 vezes por semana, com formol a 5%. O controle de carrapatos é feito com 3 aplicações de Fluazuron Pour on com intervalo de 35 a 40 dias na saída do inverno e com pulverização com intervalo de 21 dias durante o restante do ano, com o produto recomendado pelo exame biocarrapaticidograma.

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Lote do setor de 3 a 5 meses da recria: fase de adaptação à dieta completa, evitando o estresse

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As vacas em produção recebem dois tratos por dia e os demais animais, um trato.

Principais volumosos:

  • Silagem de milho – 320 ha irrigados e 90 ha de sequeiro.
  • Tifton – 35 ha irrigados.
  • Cana-de-açúcar – 60 ha de sequeiro.
  • Aveia – 180 a 320 ha irrigados.

Principais concentrados:

  • Milho grão.
  • Farelo de soja.
  • Polpa cítrica.
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Fábrica de ração: divisão em baias, facilitando a mecanização

O setor de alimentação conta com três tratores e dois vagões de dieta total (concentrados e volumosos misturados), a qual é fornecida a todos os animais.

Antes, apenas silagem de milho era utilizada. Hoje, utilizam- se fontes de fibra longa como tifton verde (predominantemente no verão), além de pré-secada de aveia e aveia verde no inverno. Segundo o médico veterinário Euler Rabelo, da Equipe ReHAgro, nada substitui a forragem de boa qualidade, que traz saúde ruminal e, consequentemente, a saúde de forma geral das vacas, aumentando a longevidade e a eficiência reprodutiva das mesmas.

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Para que água e comida de boa qualidade sejam sempre ofertadas, conta-se com pessoas comprometidas. Existe uma rotina na análise química dos alimentos. A determinação da matéria seca das forragens é feita 2 vezes por semana e há o treinamento e conscientização das pessoas para que o alimento tenha boa qualidade de mistura, boa pesagem dos ingredientes, constância de horários no fornecimento, além de outros fatores que influenciam na saúde e conforto das vacas e na qualidade do leite.

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Produção sustentável de alimentos – Pivô central

A área de cultivo da fazenda tem 320 ha irrigados e foram acrescentados mais 80 ha em outubro, sendo que o principal objetivo é a produção de volumoso. Além disso, é feita uma safrinha de feijão com fins comerciais e como alternativa agronômica na sucessão de culturas. Isso é feito com o objetivo de evitar problemas comuns em áreas de monocultura como o aumento de pragas e doenças e dificuldades adicionais no controle de ervas (gramíneas), além da existência, no caso da silagem, outros inconvenientes. Podem ser citados problemas de ordem física (muita compactação do solo, devido à colheita com solo úmido), problemas de ordem química e biológica (retirada de muitos nutrientes e perda da matéria orgânica do solo, dentre outros fatores).

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Rotação de culturas

  • Área total : 640 ha
  • Área de sequeiro: 150 ha
  • Área irrigada: 400 ha
  • Área de tifton: 30 ha
  • Área de cana: 60 ha
  • Funcionários: 20

*Culturas no pivô:

  • Safra de verão: milho
  • Safrinha: feijão
  • Inverno: aveia
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Área irrigada para produção de volumoso e concentrado/ Lagoa de dejetos com fertirrigação em tifton 85 para corte diário

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Neste setor, estão quatro galpões para 380 vacas e três galpões com 40 a 50 animais em cada. Todas as camas são repostas a cada 4 dias com areia nova e a taxa de ocupação é de 80 a 90%. O sistema de aspersão, que tem o objetivo de resfriar o ambiente, fica ligado por 1 minuto e desligado por 5 minutos de maneira rotativa e é acionado sempre que a temperatura ambiente estiver superior a 19ºC. É feita a lavagem do piso 3 vezes por dia, no momento que as vacas saem para a ordenha.Os lotes são formados por 170 a 190 vacas, usando uma lotação de 110% em relação ao numero de camas.

O equipamento de ordenha da Fazenda São João é da marca DeLaval, duplo 24 -48, paralela, com saída rápida. O leite é pesado individualmente em todas as 3 ordenhas realizadas no dia.O próprio equipamento faz a pesagem por meio da identificação dos animais com um transponder no pescoço (ver foto) e balança. As informações são armazenadas em um programa de gerenciamento, que facilita o monitoramento e gestão do sistema. São ordenhadas 220 vacas por hora e a média de produção diária por animal é de cerca de 28 litros de leite. Em cada turno a sala de ordenha trabalha com 4 ordenhadores e um tocador.

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Ordenha principal ( clique aqui e assista a um vídeo! )

Horários das ordenhas:

  • 5:00 às 12:00 horas
  • 13:00 às 20:00 horas
  • 21:00 às 4:00 horas

Manejo Sanitário:

Rotina de ordenha

1- Teste de caneca

2- Pré-dipping com solução de iodo

3- Secagem com papel toalha

4- Colocação de teteiras

5- Extração automática

6- Pós-dipping com solução de iodo

Para vacas com leite impróprio para o consumo (recém-paridas e em tratamento com antibiótico), existe uma ordenha acessória, tipo espinha de peixe, 2×6-12. Em todos os casos de mastite é coletada uma amostra de leite para identificação do agente causador do problema, além da coleta mensal de material para CCS individual de todas as vacas.

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Todas as vacas recebem soro oral preparado na fazenda (drench) no pós-parto. A função do Drench é hidratar o animal, repor eletrólitos e fornecer energia. Por isso, é recomendada a sua administração logo após o parto, quando há grande perda de líquidos e eletrólitos e também em casos de desidratação por qualquer tipo de problema. Animais com retenção de placenta são medicados com Oxitetraciclina parenteral e antitérmico, caso seja necessário e, quaisquer outras doenças requerem exames diários e tratamentos específicos. Atenção especial é dada a vacas com até 10 dias de paridas, que ficam divididas em lotes de 40 a 50 e são monitoradas com maior freqüência para avaliar mudança de comportamento, metrites, alteração de consumo. Todos os outros animais são observados uma vez por dia para detectar qualquer tipo de alteração, sendo que vacas com problemas graves ficam nas baias para receber tratamento especial.

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Fornecimento de soro oral (drench) – Instalações planejadas para facilitar o trabalho

(Clique aqui e assista a um vídeo da administração do drench)

Na prevenção de problemas de casco é utilizado o pedilúvio com formol a 5%, onde os animais passam uma vez ao dia, e o casqueamento preventivo, feito em todas as vacas aos 180 DEL (dias em lactação) e à secagem. Semanalmente são feitos levantamentos de novos casos de animais com manqueira e esses animais recebem curativo 1 a 2 vezes por semana até a cura.

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As vacas são palpadas a partir de 10 DEL, para detecção e tratamento de metrites. Aos 43 DEL inicia-se a pré-sincronização, com 2 aplicações de prostaglandina a cada 14 dias. As vacas começam a ser inseminadas aos 60 dias após o parto.

Toda semana as vacas são palpadas com auxílio de ultrassom e as vacas com corpo lúteo são sincronizadas com prostaglandina. Caso não apresente cio, a aplicação é repetida 14 dias após a primeira aplicação. Os animais com intervalo maior que 40 dias da última inseminação e com cisto folicular, são sincronizados para serem inseminados em tempo fixo.

É feito um planejamento anual da reprodução (nº de inseminações e de prenhezes) e as metas estabelecidas monitoradas semanalmente pelos funcionários.

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Planilha de índices e metas na reprodução

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A água de lavação dos galpões passa por um separador de areia, depois cai em uma caixa que tem um sifão e uma peneira para separar o sólido do liquido. O esterco sólido é compostado e distribuído nas lavouras, e também usado para produção industrial de adubos orgânicos. O esterco líquido passa por cinco lagoas de fermentação e é utilizado para fazer fertirrigação do Tifton.

A utilização das mais avançadas técnicas de plantio direto visando à conservação do solo e a agricultura sustentável, com culturas para produção de palha, demonstra a forte preocupação ambiental que norteia o desenvolvimento da agricultura da True Type.

O esterco produzido é reciclado através da produção de composto e o chorume é aplicado nas lavouras, não havendo assim nenhum tipo de efluente despejado nos mananciais da propriedade. Além disso, foi executado o plantio voluntário de mais de 20.000 mudas de espécies nativas, produzidas em viveiro próprio, nas áreas de nascentes, bordaduras de lagoas e áreas íngremes.

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Aplicação de dejetos em áreas de Tifton 85

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A atividade da Fazenda gera hoje 120 empregos diretos e mantém parcerias com mais de 200 fornecedores e clientes, sendo um projeto de importância social para a região. A São João realiza parcerias voluntárias com entidades que promovem ações em benefício da sociedade.

Seus funcionários dispõem de alojamentos para os solteiros e casas para as famílias, restaurante, transporte, assistência médica, torneios internos de várias modalidades esportivas (futebol, truco e sinuca, com premiação), sala de TV, projeto sacolão, participação nos lucros da empresa, cursos de desenvolvimento pessoal, e participação nos cursos do ReHAgro.

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Carlos Alberto Carvalho

*O que você acha do mercado de leite, brasileiro e mundial?

Que como toda commodity, vive as intempéries do mercado, por isso tem se tornado uma atividade inconstante e com variações bruscas, que vejo como um selecionador natural.

*O que a São João faz para atender ao mercado, adequar-se às normas, ter eficiência e baixo custo?

Acredito que todo produtor que caminha para a profissionalização faz, treinamento e conscientização das pessoas envolvidas no processo, e atenção no controle de custos.

*Qual é a sua expectativa para o mercado leiteiro em 2009 e a que se deve isto?

De que o mercado ainda vai sofrer com preços baixos e custo de insumos elevados, e isto se deve, penso eu, à euforia de 2007, com preços mais altos.

*O que fazer para superar as crises?

Já me disseram que a solução está na própria palavra, retirando-se uma letra. Se tirar o “S” de CRISE temos CRIE, ou seja, a criatividade a inovação e o aprofundamento em todos os processos visando melhorá-los, dividindo a responsabilidade da sobrevivência com todos da equipe.

*Vale à pena investir em tecnologia? A lucratividade compensa?

Tenho convicção que sim, vale à pena. Se bem implantada, o lucro proporcionado vai compensar. A questão é: eu posso? E quanto eu posso? É minha prioridade no momento? Acho assim, que a opção é trabalhar com o máximo de tecnologia que eu puder, por isso ela deve ser adaptada e nunca copiada. O que pode ser altamente compensador pro meu vizinho, pode não ter o mesmo efeito no mesmo período pra mim.

*Por que investir em pessoas?

Porque, sem dúvidas, elas é que fazem a diferença. A única saída é conquistarmos coração e mente das pessoas, e não só braços. Elas são os elos que estão mais próximos de nossos clientes, elas são quem realmente produz, delas vem a eficiência. Além disso, sabemos que nossa solução vem da criatividade e da inovação, e isto vem das pessoas.

Fonte:www.rehagro.com.br

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