Pesquisa Ideagri #3: A identidade institucional do setor do leiteiro

Em época de pandemia e Fake News, nunca foi tão importante ter as cadeias de produção de alimentos organizadas e representadas. Assim, hoje, mais do que nunca, conhecer, divulgar e, conforme cada realidade, participar de movimentos e/ou entidades que atuem em prol da cadeia e dos produtores do nobre alimento, denota engajamento e visão de futuro para quem, de diferentes formas, “vive do leite”.
A terceira pesquisa da série Ideagri traz um levantamento do nível de conhecimento e adesão em relação a importantes frentes que atuam no fortalecimento da cadeia.
Pelas respostas ficou claro que os produtores de leite e profissionais atuantes na cadeia leiteira possuem grande consciência técnica sobre a atividade do setor. Mas aparentam sentir a falta de um posicionamento institucional forte e coletivo em defesa dos interesses de todos os elos da cadeia.
O Brasil figura entre os quatro maiores produtores de leite do mundo. São aproximadamente 35 bilhões de litros de leite produzidos por ano no país. E embora o leite e seus derivados estejam entre os alimentos mais fiscalizados e avaliados do mercado, em função, principalmente, de seu papel na cadeia alimentar humana e de suas características de conservação, o preconceito contra as atividades da pecuária leiteira continua grande. Por quê?
Depois de ouvir 167 produtores de leite brasileiros e técnicos atuantes na cadeia leiteira (clientes e não clientes da empresa) em sua Pesquisa #3, realizada on-line e finalizada dia 31 de agosto, a Ideagri pode ter descoberto algumas das respostas para essa situação. Os produtores e profissionais indicam ter forte consciência setorial, porém ela é mais técnica do que institucional.
O setor é bastante mobilizado em termos de normas e controles zootécnicos (o que é normal em um setor fortemente regulado). E é razoavelmente informado e envolvido com a mais atual tecnologia produtiva.
Mas, aparentemente, o setor sente a falta de um posicionamento forte e coletivo em defesa de seus interesses, que seja abraçado pela maioria dos produtores e pelos demais elos da cadeia do leite. Não há “palavras de ordem” defendidas de forma uníssona ou consistente. Falta uma “linha de comunicação” que os represente e que expresse à sociedade sua realidade moderna e segura e sua importância econômica e alimentar.
É hora, portanto, do setor se mobilizar em torno de um posicionamento e de uma comunicação consistente, efetiva, que projete uma imagem realista e positiva do setor e que ajude a impulsionar seu desenvolvimento. O leite brasileiro pode crescer muito.

Preencha o formulário para acessar, gratuitamente o e-book, com os resultados completos da pesquisa:

Em época de pandemia e Fake News, nunca foi tão importante ter as cadeias de produção de alimentos organizadas e representadas. Assim, hoje, mais do que nunca, conhecer, divulgar e, conforme cada realidade, participar de movimentos e/ou entidades que atuem em prol da cadeia e dos produtores do nobre alimento, denota engajamento e visão de futuro para quem, de diferentes formas, “vive do leite”.

A terceira pesquisa da série Ideagri traz um levantamento do nível de conhecimento e adesão em relação a importantes frentes que atuam no fortalecimento da cadeia.

Pelas respostas ficou claro que os produtores de leite e profissionais atuantes na cadeia leiteira possuem grande consciência técnica sobre a atividade do setor. Mas aparentam sentir a falta de um posicionamento institucional forte e coletivo em defesa dos interesses de todos os elos da cadeia.

O Brasil figura entre os quatro maiores produtores de leite do mundo. São aproximadamente 35 bilhões de litros de leite produzidos por ano no país. E embora o leite e seus derivados estejam entre os alimentos mais fiscalizados e avaliados do mercado, em função, principalmente, de seu papel na cadeia alimentar humana e de suas características de conservação, o preconceito contra as atividades da pecuária leiteira continua grande. Por quê?

Depois de ouvir 167 produtores de leite brasileiros e técnicos atuantes na cadeia leiteira (clientes e não clientes da empresa) em sua Pesquisa #3, realizada on-line e finalizada dia 31 de agosto, a Ideagri pode ter descoberto algumas das respostas para essa situação. Os produtores e profissionais indicam ter forte consciência setorial, porém ela é mais técnica do que institucional.

O setor é bastante mobilizado em termos de normas e controles zootécnicos (o que é normal em um setor fortemente regulado). E é razoavelmente informado e envolvido com a mais atual tecnologia produtiva.

Mas, aparentemente, o setor sente a falta de um posicionamento forte e coletivo em defesa de seus interesses, que seja abraçado pela maioria dos produtores e pelos demais elos da cadeia do leite. Não há “palavras de ordem” defendidas de forma uníssona ou consistente. Falta uma “linha de comunicação” que os represente e que expresse à sociedade sua realidade moderna e segura e sua importância econômica e alimentar.

É hora, portanto, do setor se mobilizar em torno de um posicionamento e de uma comunicação consistente, efetiva, que projete uma imagem realista e positiva do setor e que ajude a impulsionar seu desenvolvimento. O leite brasileiro pode crescer muito.

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