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Sucessão familiar da Fazenda Baixadão

O que é preciso para garantir a permanência dos jovens no campo e, consequentemente, a sucessão familiar nas propriedades? Essa é uma questão que tem preocupado produtores, empresas e especialistas ligados ao setor. Muitos jovens rurais não querem ficar no campo, preferindo mudar para a cidade. Confira a publicação do MilkPoint, ‘Especial Sucessão Familiar’, com a entrevista realizada na Fazenda Baixadão (Carmo da Cachoeira, MG), cliente e parceira IDEAGRI. O foco do especial é abordar a história de propriedades que deram certo e vêm se desenvolvendo ao longo de gerações.

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A questão da sucessão familiar no meio rural
Os principais motivos da falta de interesse dos jovens pelo campo são a busca de oportunidades de emprego, além da mudança no padrão de vida, com maior facilidade de acesso aos meios de comunicação e à vida social urbana. Há também os conflitos familiares, que estimulam a preferência do jovem em prestar serviços em troca de um salário do que trabalhar dentro da propriedade – onde a remuneração pelo seu trabalho nem sempre é definida com exatidão.A faixa etária da população do campo é alta e, com o passar do tempo e o envelhecimento dos pais, a tendência é que as propriedades sejam vendidas ou haja a transição da pecuária leiteira para outra atividade que demande menos mão de obra, como a pecuária de corte ou a silvicultura. A permanência do jovem no campo é também uma questão bastante complexa, pois envolve aspectos econômicos e sociais, já que é preciso que haja melhorias nos setores da saúde, educação e comunicação.Sucessão não é sinônimo de herança, mas sim uma obra contínua de modernização do negócio da família. Então, nada mais natural do que planejar e organizar o formato no qual haverá uma transferência do comando do atual responsável para um dos possíveis sucessores.
Fazenda Baixadão
O processo de sucessão vem ocorrendo de forma consistente e madura na Fazenda Baixadão. Helena retornou para Carmo da Cachoeira quando terminou os estudos em 2011. “Como optei pela medicina veterinária, iniciei o meu trabalho juntamente com o meu pai na fazenda. Aprimoramos o sistema de produção de leite e investimos no nosso crescimento. Não trabalho somente na fazenda, me dedico uma vez na semana aos negócios da família. Em setembro de 2016, além da minha participação nos negócios, passamos a contar com a ajuda e atenção das minhas outras duas irmãs”.Segundo ela, o envolvimento de todos propiciou um direcionamento mais concreto para os negócios. “A sabedoria dos meus pais, ainda bastante atuantes nas atividades, nos dá segurança para assumirmos toda a liderança da empresa”.
HISTÓRIA“As terras da nossa propriedade pertenciam ao meu avô materno. Alguns anos após o seu falecimento, a fazenda foi dividida entre as suas três filhas. Em 1992, meu pai, Marcos Paiva Frota, deu início à história da Fazenda Baixadão. Desde essa época, ele iniciou um trabalho árduo em busca da excelência na produção de leite e café”, comentou Helena Frota em entrevista ao MilkPoint.A princípio, eram produzidos 100 litros de leite/dia por meio de vacas mestiças, mas, a família acabou optando pelo gado Holandês, fazendo investimentos em genética. “A inseminação artificial passou a ser realizada em 1995 somente com touros Holandeses. Atualmente nosso rebanho é todo registrado na Associação do Gado Holandês de Minas Gerais e produzimos 3.400 litros de leite/dia, com 90 vacas em lactação em três ordenhas”, comentou. O rebanho total é composto por 200 cabeças e o sistema atual de produção é o compost barn.Fazenda Baixadão 1Família Frota, responsável pela Fazenda Baixadão
SUCESSÃOO processo de sucessão vem ocorrendo de forma consistente e madura na Fazenda Baixadão. Helena retornou para Carmo da Cachoeira quando terminou os estudos em 2011. “Como optei pela medicina veterinária, iniciei o meu trabalho juntamente com o meu pai na fazenda. Aprimoramos o sistema de produção de leite e investimos no nosso crescimento. Não trabalho somente na fazenda, me dedico uma vez na semana aos negócios da família. Em setembro de 2016, além da minha participação nos negócios, passamos a contar com a ajuda e atenção das minhas outras duas irmãs”.Segundo ela, o envolvimento de todos propiciou um direcionamento mais concreto para os negócios. “A sabedoria dos meus pais, ainda bastante atuantes nas atividades, nos dá segurança para assumirmos toda a liderança da empresa”.Para a resolução de conflitos e profissionalização da família, Helena destaca que a família Frota acredita que a união e a clareza nas informações são os pontos chaves para a resolução de todas as dificuldades. “A profissionalização não para nunca! Jamais saberemos o suficiente para nos acomodar. As inovações são muitas, e para isso, estamos nos preparando. Cada um na sua área e buscando unir forças para que a nossa empresa rural seja vencedora”.No ponto de vista de Helena, para aqueles proprietários que optarem pela sucessão rural em suas propriedades, a confiança e a credibilidade na viabilidade do negócio são fundamentais. “Conheça o que você tem como ninguém e acredite, planejando sempre o trabalho em grupo. O apoio e a compreensão dos mais velhos é essencial nessa jornada de sucessão. Usem seus conhecimentos unindo e mesclando com as próximas gerações, assim, os jovens acreditarão na vida no campo”.
Fazenda Baixadão 2


Fonte: https://goo.gl/yg2r1a

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