Tecnologia inovadora, automatizada e ágil destinada à pré-ordenha, o RúmiFlow garante tetos desinfetados e estimulados 365 dias no ano.
Como podemos garantir a qualidade do leite e o bem-estar animal ao longo de todas as ordenhas, dia após dia? A ordenha é um dos processos mais cruciais na produção de leite, envolvendo desde a limpeza e desinfecção dos tetos até a identificação de mastite e o estímulo para a descida do leite. Porém, quando analisamos as inovações nas fazendas ao longo dos anos, percebemos que a rotina de ordenha não mudou tanto quanto outros setores.
Majoritariamente, ainda são seguidos métodos tradicionais, com a mesma preocupação de garantir que o processo seja realizado com consistência. No entanto, a repetitividade da tarefa desafia a motivação e a eficiência dos ordenhadores.
A importância da pré-ordenha
A etapa de pré-ordenha é essencial no processo de produção de leite já que garante a saúde e a qualidade da matéria-prima produzida. É ela a responsável pelos estímulos dados às vacas e a higienização dos tetos, evitando problemas como a mastite.
Foi pensando nisso que a Rúmina, em parceria com a empresa norte-americana FutureCow, trouxe ao Brasil o RúmiFlow, uma tecnologia focada na pré-ordenha a fim de garantir tetos limpos, estimulados e mais saudáveis. O resultado? Mais eficiência, padronização e consistência no preparo da pré-ordenha.
O RúmiFlow combina um sistema de escovas automatizadas, uma molécula desinfetante (dióxido de cloro) e a secagem no processo de pré-ordenha, assegurando a preparação dos tetos com menos esforço manual.
De acordo com Felipe Facchinelli, fundador da FFMilking e consultor em fazendas leiteiras de todo o Brasil, o RúmiFlow veio para auxiliar no estímulo das vacas, momento de muitos desafios para manter a constância, já que demanda esforço físico e repetição por longos períodos. “Com uma tecnologia para auxiliar nesse processo, alcançaremos a tão sonhada rotina de ordenha. Por meio de uma tecnologia mecanizada e de confiança, a garantia de bons resultados é certeira”.
Segundo Felipe, com vacas estimuladas, o manejo é simplificado já que, por exemplo, fica muito mais fácil de colocar e adaptar o conjunto de teteiras. “Se tivermos tetos mal estimulados, ou seja, mais flácidos, existem muito mais riscos para a vaca pela redução na adaptação das teteiras, aumentando o risco de admissões de ar, tetos torcidos ou dobrados, um fato prejudicial aos animais. Vacas mais estimuladas resultam em um maior fluxo de leite, o que também é importante para a qualidade da ordenha, o bem-estar e a baixa pressão de ponta de teto, além da obtenção de mais agilidade no processo”.
Ainda sobre celeridade, Marcelo Branquinho, sócio gestor da Fazenda Cobiça, destacou que os principais benefícios do RúmiFlow na fazenda foram a qualidade da ordenha e o estímulo proporcionado às vacas, resultando em mais vacas ordenhadas por hora.
Para ele, o RúmiFlow auxiliou a propriedade em relação às perspectivas do processo de pré-ordenha, principalmente quando há algum funcionário em treinamento. “A capacitação se torna muito mais rápida e eficiente. O produtor não perde qualidade em relação à desinfecção e ao estímulo das vacas, pelo contrário, só ganha”.
Marcelo afirmou que os colaboradores aprovaram o equipamento visto que descomplicou o trabalho dos mesmos e reduziu a quantidade de procedimentos. “Antes eles tinham que fazer o pré-dipping e secar, hoje não mais. Esses dois processos se unificaram em um só, proporcionando maior praticidade. Eles aprovaram demais, afinal, tudo o que facilita a vida deles, favorece a rápida adaptação”.
Na mesma linha, Felipe Zanforlin, Sócio Fundador e Consultor da Evoluir Saúde do Leite, frisou que os colaboradores se adaptam muito bem ao RúmiFlow já que eles enxergam os benefícios de enxugar processos.
“Após testarem a tecnologia, eles não querem mais voltar ao modelo convencional, pois neste caso, há mais tarefas. Também, a limpeza dos tetos é muito eficiente, o que ajuda principalmente os rebanhos grandes com ordenhas extensas. Isso porque sabemos que a qualidade do processo pode ir perdendo aos poucos o capricho, porém, com o RúmiFlow, é possível permanecer entregando o teto limpo e estimulado de uma forma simples”, completou.
Renato Moreira, Líder de Ordenha em uma propriedade leiteira localizada em São Pedro/SP que se tornou adepta ao RúmiFlow, citou que antes da tecnologia, algumas vacas estavam separadas em lotes específicos por conta da demora na descida do leite. “Hoje, eliminamos esses lotes porque o RúmiFlow estimula esses animais tão positivamente que eles passaram a integrar o outro grupo. Os resultados na fazenda foram excelentes, pois antes do RúmiFlow lutávamos com uma CCS (Contagem de Células Somáticas) bastante elevada e, atualmente, conseguimos trabalhar abaixo de 200 mil células/mL. A solução nos gerou riqueza, qualidade e segurança”.
Já na Fazenda Canadá, localizada em Curvelo/MG, a padronização da rotina de ordenha foi um dos principais ganhos com a chegada do RúmiFlow. Segundo Marília Gonçalves, gerente da propriedade, como há três equipes diferentes executando a ordenha, os processos passaram a ser realizados com maior precisão. “O que mais chama atenção além disso é que as vacas se adaptaram muito rápido, pois é uma tecnologia que não as agride. Os colaboradores aceitaram extremamente bem e consideram a solução fácil de utilizar, além de melhorar o tempo de ordenha significativamente. Sem dúvidas, é um produto que acredito que veio para ficar”, completou. Atualmente a Fazenda Canadá possui 620 vacas em lactação, com média de produção de 32 litros/leite/vaca.
E como funciona o RúmiFlow na prática?
O RúmiFlow é um serviço de assinatura, em que o produtor tem acesso ao equipamento (escovas), a unidade de preparo do dióxido de cloro (um poderoso desinfectante de rápida ação e sem resíduo) e todo o suporte técnico da equipe de especialistas da Rúmina.
A pistola possui três escovas, duas dedicadas à limpeza lateral do teto, e uma dedicada à limpeza da ponta do teto. Ao acionar a pistola, as escovas são acionadas, e a solução de dióxido aplicada aos tetos.
Também, é disponibilizado um sistema de filtragem, assegurando que apenas água limpa seja utilizada durante a limpeza e desinfecção. A tecnologia foi projetada para trocas rápidas das escovas e conta com uma sistema anti falhas, incluindo componentes adicionais para garantir a operação contínua, reduzindo interrupções. Além disso, é o único sistema que alcança e limpa efetivamente a ponta dos tetos.
Sobre as pontas dos tetos, Eduardo Pinheiro, médico veterinário e proprietário da Fazenda Rio Doce, destaca que o RúmiFlow possibilitou uma limpeza muito mais eficiente e padronizada tanto do teto, como do corpo e da ponta do mesmo. “Vale lembrar que a ponta do teto é vital para o controle de mastite e o RúmiFlow garante uma limpeza mais eficiente e padronizada dessa área”.
Eduardo comentou que para ele, um outro ponto positivo é possibilidade de procurar outros perfis de funcionários para a ordenha. “Antes essa pessoa tinha que ser muito atenta, talvez até muito delicada e, com o RúmiFlow, conseguimos abrir esse leque já que o equipamento realiza grande parte desse trabalho”.
Ele ainda aproveitou a oportunidade para deixar uma mensagem final. “Acredito que todo produtor de leite sabe do desafio que é encontrar mão de obra especializada para a ordenha e o RúmiFlow se torna um verdadeiro braço direito. É uma baita tranquilidade para o produtor saber que o procedimento de ordenha está sendo bem realizado e que ele tem uma oportunidade maior de contratação de funcionários para aquela função”, concluiu.
Para mais informações, acesse: https://rumina.com.br/rumiflow/
Autora do artigo: Raquel Maria Cury Rodrigues